RECEBEMOS A DOAÇÃO DE OVOS DE PÁSCOA DOS PAIS DO ALUNO FABIANO.
FICAMOS TODOS GRATOS PELO CARINHO
DEUS ABENÇOE SUA FAMÍLIA
SINCEROS VOTOS DA EQUIPE NHANHÁ
DIVULGAÇÃO DO TRABALHO REALIZADO PELA EQUIPE DE EDUCADORES DO CEINF ANTONIO RUSTIANO FERNANDES
sexta-feira, 6 de abril de 2012
FESTA DA PÁSCOA E DOS ANIVERSARIANTES
Quarta-feira 04/04/12 foi realizada nossa festa da Páscoa e comemoração dos aniversariantes.
Durante a festa houve o sorteio da rifa da cesta . A renda foi em prol da festa.
Todos as crianças participaram com grande satisfação.
Após a festa ganharam ovos de chocolate e brinquedos.
A festa cristã. tradicional associa a imagem do coelho, um símbolo de fertilidade, e ovos pintados com cores brilhantes, representando a luz solar, dados como presentes. ( Wikipédia )
quarta-feira, 4 de abril de 2012
TEATRO " O CASO DOS OVOS" BERÇÁRIO I A, IIA E IIB
O CASO DOS OVOS
Dom coelho chegou ao supergalinheiro, todo esbaforido:
__ Por que não entregaram os meus ovos Madame? – perguntou, nervoso.
__ Os nossos ovos – corrigiu a Galinha-Mãe, uma legorne muito distinta. – Enquanto não estiveres entregues, os ovos ainda não são seus, Dom Coelho.
__ São meus, sim! Eu fiz a encomenda com dia marcado, e ela não foi entregue. Por que, hein, Madame? – insistiu ele, irritado.
__ Por que não ficou pronta, Dom Coelho – respondeu a Galinha-Mãe, tranquila.
__ O quê?! Faltam sete dias para a páscoa e a encomenda não ficou pronta? Explique-se, Madame! – gritou Dom Coelho, já bravo.
__ Calma, eu explico: é que as galinhas, quando não estão felizes e contentes, não conseguem botar ovos – falou a Legorne.
__ Não botam porque não querem! – intrometeu-se a galinha Garnisé, belicosa.
_ Não querem! Essa não! – berrou Dom Coelho, com os olhos vermelhos de raiva. – Eu tenho prazos a cumprir, sabiam? O Coelho-Pintor já está ordenhando o arco-íris, colhendo as tintas pra colorir os ovos! A Coelha-Cesteira já enfeitou um cento de cestas com laços de fita! Tudo está pronto para os despacho e falta o principal: os ovos! Os ovos! E vocês me vêm com essa história de não botarem ovos porque não estão contentes! Expliquem-se, senhoras galináceas! E já!
As galinhas começaram a cacarejar todas ao mesmo tempo.
__ Tou fraca, tou fraca, tou fraca, de tanto aguentar exploração! – queixava-se a Galinha-d`Angola, muito aflita.
__ Nós não vamos mais trabalhar desse jeito – declarou a Galinha-Caipira, decidida.
__ Não da mais para aturar tanta injustiça! – cacarejo a Galinha-Carijó, indignada.
__ Mas de que estão falando? – espantou-se Dom-Coelho, atordoado com a zoeira. –Qual é a injustiça? Não sei de injustiça nenhuma!
__ Ah, não sabe? – provocou Garnisé. – Então tire esses óculos escuros e veja!
Foi ai que Dom Coelho viu o grande grupo de jovens galináceas de todas as raças, que vinham carregando faixas com letreiros que diziam:
ESTAMOS EM GREVE
GALINHA BOTA OVO, COELHO LEVA A FAMA!
NÃO BOTAMOS MAIS OVOS PARA OS COELHOS!
QUEREMOS JUSTIÇA!
__ Que que é isso! – exclamou Dom-Coelho, alarmadíssimo – Madame, pense bem! Como é que nós vamos servir as crianças na Páscoa, se as galinhas se recusam a fornecer os ovos?!
__ Os coelhos que botem seus próprios ovos! – gritou uma Garnisé, com as asinhas nos quadris.
Dom Coelho ficou escandalizado:
- Coelho não bota ovo, dona Garnisé. Coelho não é ovíparo e sim vivíparo. Vi-ví-pa-ro, viu?
__ Não adianta falar difícil, Dom Coelho. Ovíparo, vivíparo, não interessa. Do jeito que está, não botamos mais ovos, pronto, fim de papo!
__ E as criancinhas? – falou Dom Coelho, com a sua voz mais melosa. – Vocês não pensam nas criancinhas, coitadas? Com o que elas vão brincar nesta Páscoa? Hein? Hein?
__ Com ovos de tartaruga! – cacarejou uma franga.
__ Com ovos de jacaré! – Piou um pinto (ou seria uma “pinta”?).
__ Com ovos de jararaca! – cocoricou um galeto.
Dom Coelho fez a última tentativa:
__ Então vocês querem mesmo deixar o negócio à concorrência? E logo às cobras e lagartos? Que horror! Que vexame!
__ O vexame será todo seu Dom Coelho, não acha? – falou a Galinha-Mãe, sempre tranquila. – Que tal entrar em negociações?
Dom Coelho viu as coisas malparadas e entregou os pontos:
__ Está bem, está bem. Vamos negociar: quais são as suas condições?
__ Ah, isto são outras falas – disse a Galinha-Mãe. – Nossa condição é uma só: queremos justiça e reconhecimento; queremos que cada um dos nossos ovos traga gravado o nome da galinha que o botou.
__ Condição aceita! – suspirou aliviado Dom Coelho.
__ Ótimo! Ao trabalho, companheiras! – comandou a Legorne.
E, ao comando da chefona, todas as galinhas correram para os ninhos e os ovos começaram a rolar alegremente.
E, naquela Páscoa, as crianças brincaram com ovos pintados e personalizados, com o nome de cada botadeira em cada ovo botado. Que é para todo mundo saber quem foi que botou.
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